s. m. || terceira letra do abecedário, e a segunda das consoantes. Tem dois valores, sendo sibilante antes de e ou i, e nos outros casos gutural; com a cedilha (e) é sempre sibilante e não se escreve em principio de palavra: Cera, círio. Cara, coro, cura, clave, cravo, octógono. Eça, moço, alcaçuz. Seguida de h soa como x Chave; e nas palavras científicas ou de origem literária soava como k: Cherubim. [Hoje, nestes casos, emprega-se o qu: Querubim] || (Mús.) Sinal do compasso quaternário. O compasso binário é notado com um C cortado. || Na numeração romana C vale cem. CC duzentos, CCC trezentos. || -, adj. emprega-se esta letra em lugar do terceiro número de ordem: Livro C, documento C, por livro, série, documento 3ª. Junto a um número representa o terceiro termo de uma série secundária Número 233C ( o terceiro depois do número 233 ) . Modelo 37-C. || O dó na antiga notação musical ainda em uso na Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha. || (Quím.) Símbolo do carbono. || (Fonol.) Nas palavras derivadas do latim abranda-se em geral em g, principalmente quando é medial: Amigo (amicus), formiga (formica), cego (caecus). Com o som sibilante, representa-se por c, ç ou z: cego (caecus), faças (facias), dizer (dicere), ajuizar (judicare). Antes do suf. ento introduz-se às vezes um c eufônico, como em alvacento, aguacento, pardacento, porque estes adjetivos se derivam de umas formas em aça.