i
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s. m. || nona letra do alfabeto português e a terceira das vogais. Quando maiúsculo, nunca tem ponto. || Na numeração romana representa a unidade ou 1, e segundo é colocado à direita -ou à esquerda de outra quantidade fica esta valendo um de mais ou um de menos; assim VI, lê-se 6 e IV lê-se 4. || (Quím.) Letra ou símbolo que designa o iodo. || -, adj. emprega-se em lugar do nono algarismo de ordem: Livro i, fila i, que equivale a livro 9°, fila 9ª. || Escrito ou impresso em caráter maiúsculo, indica a primeira pessoa ou Coisa de uma série: D. João I, parte I, livro I, que equivale a D. João 1°parte 1ª, livro 1°. || (Fig.) Desempenado como um i, muito direito, muito teso. || Pôr os pontos nos || V. ponto. (Fonol.) Esta letra nas silabas longas subsiste em regra nas palavras dervadas do latim, como em amigo (amicus), formiga (formica), marido (maritus). Em muitas permuta-se em e; escrevo (scribo), crena (carína). Sendo breve, muda-se frequentemente em e: avareza (ávaritia), conselho (consilium). Algumas vezes permuta-se em a: canastra (canistrum), caramunha (querimonia). Na dissolução do c atrás do t, ou na combinação do sc, permuta-se em ei: estreito (strictus), peixe (píscis). Forma ditongo com todas as outras vogais, posposto a elas: ai, ei, oi, ui; e vale por dois ii nas palavras acabadas em io rio, fio, rocio, que soam ri. i-o, fi-i-o, etc., e por isso os antigos o representavam por y nestes casos e semelhantes.
i 2 adv. || (ant. e pop.) o mesmo que aí (usado com o verbo haver: onde há i homens, etc., e em stilo arcaico): Há i quem lhe os elos conte naquela cegueira brava? (Castilho, Noite de S. João, V, 5, p. 182, ed. 1875.)
i 2 adv. || (ant. e pop.) o mesmo que aí (usado com o verbo haver: onde há i homens, etc., e em stilo arcaico): Há i quem lhe os elos conte naquela cegueira brava? (Castilho, Noite de S. João, V, 5, p. 182, ed. 1875.)
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