el.comp.
1. Apresenta dupla prosódia e ocorre em cultismos da terminologia científica, quer em adj., ger. de anatomia ou de medicina, com a ideia de ' de forma, aspecto ou natureza similar à expressa pelo rad. nom. (por vezes, ref. a)', quer em taxônimos de zoologia (adaptações do lat.cient. -oidea, pl.), com a noção de ' espécime de uma subordem ou superfamília (ou, por vezes, ordem ou classe) de animais (ger. insetos e mamíferos e por vezes peixes, equinodermos ou vermes])', tais como: coracóideo, coronóideo, cotilóideo, deltóideo, dendróideo, esferóideo, etmóideo, feculóideo, glenóideo, lepidóideo; antropóideo, canóideo, cebóideo, cercopitecóideo, ciprinóideo, cocóideo, efemeróideo, esqualóideo, felóideo, gordióideo, grilóideo. [A melhor prosódia, segundo o lat. (suf. -eus), é -oídeo, mas o uso vem consagrando as formas em -óideo, daí muitas vezes a flutuação de formas: deltóideo, deltoídeo, xifóideo, xifoídeo; blastóideo, blastoídeo, cocóideo, cocoídeo.]
[F.: Integração da vogal helênica -o-, do grego eîdos, eos-ous, ' aspecto externo'; ' forma de um corpo'; ' aparência ou fisionomia de uma pessoa'; ' aspecto de uma coisa'; ' forma (por opos. à matéria) etc.', e do suf.lat. -eus, -ea, -eum, ' da natureza de (aquele ou aquilo que é expresso pelo rad. antecedente)'. F. conexas: -oide, -ploide e -zoide. Ver -o- e -eo.]