s. m. || (Bras.) ser fantástico que, segundo a crendice popular, se representa por um negrinho cachimbador, de uma perna só, às vezes de barrete vermelho, e que se diverte em perseguir os viajantes ou armar-lhes ciladas pelos caminhos: Batuques de capetas, rodopios de curupiras e sacis em festa. ( Olavo Bilac , Poesias , p. 313, ed. 1938.) Também lhe chamam saci-cererê, saci-pererê e matimpereré. || (Bras.) Ave cuculídea, de canto monótono e incómodo (Tapera naevia). O saci gritava, de espaço em espaço, nas proximidades dos dendëzeiros. (Xav. Marques, Sargento Pedro, c. 19, p. 150, ed. 1910.) Também lhe chamam fenfém, finfim, crispim, matintapereira ou matintaperera, matitaperê, peitica, peito-ferido, peixe-frito, roceiro-planta, seco-fico, sede-sede, sem-fim e tempo-quènte.
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