s. f. || acão de exalar ou de exalar-se. || Emanação aeriforme de um corpo sólido ou líquido (ordinariamente nociva à economia animal) Exalações pestíferas do solo, exalações pútridas de um cadáver. O lago Averno, cujas exalações tristes e graves matam voando as fugitivas aves. (Gabr. Perª de Castro, Lisboa Edificada, IV, p. 116, ed. 1745.) || Luz rápida, meteórica, produzida por substâncias gasosas que se emanam do solo e se inflamam ao contato da atmosfera: As exalações que se produzem nos cemitérios à superfície da terra. Para o povo ignorante e impiamente crédulo... as exalações dos brejos são luz de demônios, alumiando folgares de feiticeiras. ( Herc. ) || (Bot.) Ação em virtude da qual as plantas lançam para a atmosfera os gases por elas absorvidos. || Exalação aquosa 1. (bot.), a exalação da água efetuada pelos estomas. || (Fís.) Qualquer emanação, cheiro, vapor, etc., que se exala de um corpo. || (Fisiol.) Função em virtude da qual certos líquidos extraídos do sangue são difundidos, em forma de orvalho, a superfície da pele ou das diferentes membrânas, quer para serem diretamente expelidos para a atmosfera, quer para servirem ainda a determinados usos na economia animal.
F. lat. Exhalatio.
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