bangue
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s. m. || (Bras.) Padiola que servia para conduzir cadáveres de escravos pretos. || Padiola usada para levar materiais de construção. || Vara de que se suspende a carga levada a ombros. || (Bras. e Índia Port.) Liteira rasa, com teto e cortinados de couro, montada sobre varais a que se atrelam duas cavalgaduras, uma adiante e outra atrás. || (Bras.) Nos engenhos de açúcar; padiola para condução do bagaço verde; canal de ladrilho por onde escorre a espuma das tachas; fornalha com as três tachas nela assentadas; (por ext.) o próprio engenho de açúcar, com os canaviais e a propriedade rural, dito engenho de bangüê, isto é, primitivo, não moderno. || Cocho de couro (para curtume e decoada); anoque. || Canoa de couro, pelota.
F. quimbundo Mbangüê. Cf. Macedo Soares, Dic. Bras. da Língua Port., p. 46, ed. 1954 do Inst. Nacional do Livro.
bangue 2 s. m. || nome indiano da Cannabis sativa, var. indica, narcótico que os orientais fumam e mascam. V. diamba. F. neoárico Bhang, sânscr. Bhanga. (Dalgado.)
bangue 2 s. m. || nome indiano da Cannabis sativa, var. indica, narcótico que os orientais fumam e mascam. V. diamba. F. neoárico Bhang, sânscr. Bhanga. (Dalgado.)