(an.gli.ca.nis.mo)
sm.
1. Religião oficial da Inglaterra desde 1534, quando o rei Henrique VIII rompeu com o Papa
[F.: Do ing. anglicanism. Cf.: protestantismo.]
Em 1527,0 o papa Clemente VII recusou-se a anular o casamento do rei da Inglaterra, Henrique VIII, com Catarina de Aragão, para que ele pudesse se casar com Ana Bolena. A anulação e o subsequente casamento foram realizados em 1533 pelo arcebispo de Cantuária, nomeado pelo rei. O rei foi excomungado, e proclamou-se chefe da Igreja da Inglaterra, reprimindo com violência as reações negativas do alto clero católico do país. Vinte e cinco anos depois a nova Igreja Anglicana se consolidava, no reinado de Elizabeth I. Em tempos recentes houve uma reaproximação com o Vaticano, apesar de persistirem diferenças quantos a certos dogmas, como o da infalibilidade papal. A comunhão anglicana inclui, além da Igreja da Inglaterra e de suas ex-colônias, as da África do Sul, Austrália, Canadá, Gales e Irlanda, a Episcopal da Escócia e a Episcopal Protestante dos E.U.A.