s. f. || (Bras.) cobra viperídea (Bothropa Jararaca ou Lacheais lanceolatus, Lacep.), muito venenosa, de cor parda, amarelada ou verde oliva escuro, com triângulos ou arcos margeados de amarelo, cabeça de forma irregular e dimensão máxima de um metro e cinquenta centímetros:.. jararacas andando pelas casas e caindo dos telhados sobre as camas. (Gilberto Freire, Casa Grande, p. XXVI, ed. 1938.) [No homem, o seu veneno produz imediatamente dores locais e, após, náuseas, perturbações visuais, sonolência e hemorragia pelo nariz e pelos ouvidos, sobrevindo a morte em espaço mais ou menos breve. O antídoto é o soro antibotrópico, que, aplicado a tempo, cura rapidamente.] Também lhe chamam boca-de-sapo. || Nome por que também é designada a jararacuçu, q. v. || (Fig.) Mulher feia e de maus bofes; víbora. || Nome comum a duas plantas aráceas de valor medicinal (Anum dracontium, Vell. e Dracontium asperum, Kock), também designadas pelo termo serpentária e jarros ou jarro-manchado. || Arvore do mato virgem, cuja madeira é empregada em construções. || Porteira de varas.
F. tupi.
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