s. m. || diz-se do indivíduo que está na juventude; jovem, moço na idade: O mancebo não sentia vigor em si para consumar o sacrifício. ( R. da Silva. ) Meu Senhor este mancebo tem palavra que eu dei de ser meu genro. (Castilho, Noite de S. João, I, 3, p. 13, ed. 1875.) || Oficial ou artista assalariado. || Haste fincada em cepo, onde se pendura a candeia de garavato. || Fasquia de madeira. que sustenta o tabuado que se prega em alto. || Cana curta, ou pedaço de loendro, que se enfia num cordel da lareira, e serve para nela se pendurar a candeia. || (Alent.) Pau, que liga a extremidade anterior das chedas ao cabeçalho, para o manter horizontal. || O mesmo que velador (2ª acep.). || (Alent.) Tronco, de que se dependuram as balanças de braços, nas feiras. || (Bras.) Cabide para pendurar roupa, formado de uma haste com braços. || -, adj. (des.) que é jovem, que está na juventude: Chusma de cavaleiros mancebos. ( Herc. ) Já de manceba gente me aparelho. (Camões, Lus., IV, 82.) || Juvenil, próprio da mocidade. || Enérgico, forte, próprio de um ânimo juvenil. || -, s. m. pl. (mar.) classe de marinheiros, aos quais se não confiam ainda certos trabalhos de maior consideração. [É entre marinheiro e moço do governo.] Cf. guarda-mancebos.
F. lat. Mancipium.
{novo}