s. m. || ação ou efeito de rir; movimentos da face que traduzem a vontade de rir: Com os olhos a rolarem sinistramente e com um riso medonho a escancarar-lhe a boca. (Aloísio Azevedo, Mulato, c. 18, p. 352, 4ª ed.) || (Fisiol.) Série de pequenas expirações entrecortadas, mais ou menos estrepitosas, e que dependem em grande parte das contrações do diafragma, acompanhadas de contrações igualmente involuntárias dos músculos faciais (constitui de ordinário a expressão da alegria): Muito riso pouco siso. (Prov.) || Escárnio, zombaria. || Alegria, júbilo, regozijo. || Felicidade, prazer, ventura. || Coisa digna de escárnio; coisa ridícula: Isto é riso. || Riso alvar, riso próprio de idiota, riso sem motivo e sem graça; riso de atoleimado: Um riso alvar que mais patenteou a sua brutal estupidez. ( Camilo. ) || Riso de 1. paz, riso ou manifestação de alegria intima ou de resignação: E já com as neves do inverno na frente, o esparto cingido ao corpo, e o riso de paz na boca. (R. da Silva.) || Riso sardônico. V. sardônico. || Com a boca cheia de riso 1. com mostras de afabilidade: Com a boca cheia de riso, eu lhe disse. (Lucena.) || Fazer riso 1. causar riso, dar vontade de rir. || Fazer riso de 1. zombar: Os portugueses faziam riso ou glória de tão vil rendimento. (J. Fr. de Andrade.) || Frouxo de riso. V. frouxo. || Meter a riso 1. meter a ridículo: E os literatos exploram metendo a riso as coisas e as pessoas de lá. (Camilo.) || Morrer de riso 1. ou doer a alguém a barriga de riso, chorar de riso, rir muito, rir a bandeiras despregadas. || Perder-se de riso. V. perder. || Ter boca de riso 1. estar risonho, *alegre.
F. lat. Risus.
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