(a.vi:ão)
sm.
1. Aer. Aeronave mais pesada que o ar, provida de asas e propulsão a motor; AEROPLANO [Col.: aviação, esquadrão, esquadrilha, frota.]
2. Bras. Gír. Mulher bonita e de corpo bem-feito
3. Bras. Gír. Pessoa que compra droga a traficantes e a leva ao usuário
[Pl.: -ões.]
[F.: Do fr. avion, criado a partir do lat. avis, is, 'ave', 'pássaro'.]
Avião a ja(c)to1 O movido por propulsão a ja(c)to, por reatores a ja(c)to.
Avião anfíbio1 Ant. O que pousa (ou decola) tanto na (da) terra quanto na (da) água.
Avião de bombardeio1 Avião cuja missão principal é carregar bombas e despejá-las sobre alvos inimigos; bombardeiro.
Avião de caça1 Avião de combate leve e de grande maneabilidade, us. para interceptar aviões inimigos e para servir de escolta a bombardeiros aliados. [Tb. apenas caça].
Avião supersônico1 Aquele que pode alcançar velocidade superior à do som. [Tb. apenas supersônico].
Fazer avião1 Bras. Gír. Ser intermediário no comércio de tóxicos.
O avião foi inventado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1906, quando realizou na França o primeiro voo comprovado de uma aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria e que decolou com seus próprios recursos (em 1903, os irmãos Orville e Wilbur Wright, norte-americanos, haviam catapultado um aparelho para um curto voo). Rapidamente o avião impôs-se como meio de transporte e, na Primeira Guerra Mundial, como arma de guerra. A invenção do reator a jato trouxe uma nova dimensão ao uso de aviões com objetivos civis e militares, ao atingirem velocidades 2 a 3 vezes maiores que a do som. Em inícios do século XXI já se construíam aviões capazes de conduzir 800 passageiros num voo. O princípio da sustentação de um avião no ar, baseia-se na associação da velocidade com o perfil aerodinâmico do elemento de sustentação (como as asas do avião, ou as lâminas de um rotor de helicóptero). Esse perfil faz com que o ar, cortado pelo bordo de ataque desse elemento, mova-se com velocidades diferentes sobre as suas superfícies superior e inferior, já que nele a superfície superior tem mais espaço a percorrer que a inferior. Em consequência, o ar desloca-se ao longo da superfície superior em velocidade maior do que ao longo da superfície inferior. Quanto maior a velocidade, menor a pressão, ou seja, a pressão do ar sobre a superfície inferior (de baixo para cima) é maior que sobre a superfície superior (de cima para baixo),.o que resulta na sustentação da superfície, e da aeronave à qual ela pertence.