se
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|| conj. que exprime a relação de condição e significa - no caso de, dando-se a circunstância de: Irei a tua casa se não chover à noite. Se Fr. João vier, onde o mete? ( R. da Silva. ) || -, conj. integr. se acaso, se por ventura: Não sei de qual primeiro me lamente, se de multo vadio, se de muito ocupado. (Fr. Man. de Melo.) Veremos se agrada.
F. lat. Si.
se 2 || flex, do pron. pes. da 3ª pessoa quando serve de complemento objetivo e as vezes também de complemento terminativo: Bruto matou-se com a própria espada; ele dá-se multa importância. [Precedido de preposição, toma a forma si de si, para si, em si, etc., mas se a preposição for com, diz-se consigo. V. esta palavra. A respeito do seu uso como enclítica. V. enclítica. Note-se o uso dos brasileiros que, quando este pronome é enclítico nas orações subordinadas dos modos finitos, o pospõem ao verbo, dizendo, por exemplo; Quando no último ano começou-se a entrever a necessidade... (J. F. Lisboa.) O mesmo uso há com as outras enclíticas. Recomenda-se, contudo, evitar este modo de dizer.] || Exprime passividade: No cerco do Porto sofreu-se toda a casta de privações. [A este respeito. V. passivo- Sotero dos Reis distingue o pronome se neste caso do que serve de complemento objetivo ou terminativo, chamando a este último "reflexivo" por ser nele que reflete ou recai a ação do sujeito, e ao outro "indefinido" por se referir vaga e indeterminadamente a um agente ou causa que temos na mente, e ser, não um complemento objetivo, como inculca a aparência, mas sim um termo de referência mental. Ainda que o pronome é só um e o mesmo, e não mudou de natureza neste segundo caso, a distinção do ilustre e judicioso escritor brasileiro não deixa por isso de ser aceitável como meio de fácil explicação prática.] || F. lat. Se.
se 3 || contr. do pref. semi antes de palavras começadas por me ou mi: semestre, seminima.
se 2 || flex, do pron. pes. da 3ª pessoa quando serve de complemento objetivo e as vezes também de complemento terminativo: Bruto matou-se com a própria espada; ele dá-se multa importância. [Precedido de preposição, toma a forma si de si, para si, em si, etc., mas se a preposição for com, diz-se consigo. V. esta palavra. A respeito do seu uso como enclítica. V. enclítica. Note-se o uso dos brasileiros que, quando este pronome é enclítico nas orações subordinadas dos modos finitos, o pospõem ao verbo, dizendo, por exemplo; Quando no último ano começou-se a entrever a necessidade... (J. F. Lisboa.) O mesmo uso há com as outras enclíticas. Recomenda-se, contudo, evitar este modo de dizer.] || Exprime passividade: No cerco do Porto sofreu-se toda a casta de privações. [A este respeito. V. passivo- Sotero dos Reis distingue o pronome se neste caso do que serve de complemento objetivo ou terminativo, chamando a este último "reflexivo" por ser nele que reflete ou recai a ação do sujeito, e ao outro "indefinido" por se referir vaga e indeterminadamente a um agente ou causa que temos na mente, e ser, não um complemento objetivo, como inculca a aparência, mas sim um termo de referência mental. Ainda que o pronome é só um e o mesmo, e não mudou de natureza neste segundo caso, a distinção do ilustre e judicioso escritor brasileiro não deixa por isso de ser aceitável como meio de fácil explicação prática.] || F. lat. Se.
se 3 || contr. do pref. semi antes de palavras começadas por me ou mi: semestre, seminima.
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