(va.ci.na)

sf.

1. Farm. Imun. Substância (microrganismos patogênicos fracos ou mortos) que se introduz no organismo (de pessoa ou animal) para suscitar reação imunológica e com isso proteger da doença transmitida por esses microrganismos ativos

2. p.ext. Inf. Programa com o qual se protege o computador do ataque de vírus; ANTIVÍRUS (X)

[F.: Do lat. vaccina. Hom./Par. vacina (sf.), vacina (fl. de vacinar)]

Vacina BCG
1 Med. Vacina que imuniza contra a tuberculose.

Vacina Sabin
1 Med. Vacina oral contra a poliomielite.

Vacina Salk
1 Med. Vacina injetável contra a poliomielite, us. antes da vacina Sabin.

Vacina tríplice
1 Med. Aquela que imuniza contra tétano, difteria e coqueluche.

O princípio da vacina como agente imunológico baseia-se na capacidade do organismo de reagir a agentes patogênicos (bactérias, vírus) produzindo anticorpos específicos para combater cada tipo desses agentes. A vacina consiste na introdução no organismo de agentes patogênicos (vírus ou bactérias causadores de determinada doença) mortos ou atenuados, o que provoca a produção de anticorpos específicos para o combate àquela doença (às vezes, manifestam-se também sintomas brandos da doença). Com isso, o organismo ' aprende' a identificar o agente e a se defender dele, ou seja, ganhou imunidade em relação àquela doença. Se vier a contrai-la, a produção dos anticorpos que a combatem aumenta e destrói os agentes patogênicos. São muitas as doenças já praticamente debeladas pela vacinação preventiva de toda a população. A primeira vacina foi contra a varíola, descoberta por Edward Jenner, em 1798. Depois, contra o antraz e contra a raiva, por Pasteur, em 1881 e 1885. E depois, entre outras, as vacinas contra a poliomielite (paralisia infantil), a chamada tríplice (contra difteria, coqueluche e rubéola), contra o sarampo, a tuberculose, o tifo, a cólera, a hepatite e, mais recentemente, contra a gripe.