s. m. || (antiguid.) o firmamento, o céu, o ar; um dos elementos que, segundo Aristóteles, formava os corpos celestes; o empíreo. || (Des.) Matéria sutilíssima que, para alguns físicos e astrônomos, ocupava o espaço em que se movem os corpos celestes. || (Fig.) Os espaços celestes: As miríades de estrelas que cintilam no éter. || (Fís.) Fluido extremamente sutil e elástico, espalhado em todo o universo, cuja existência era admitida por muitos físicos do séc. XIX para explicar os fenômenos da luz e do calor (pela hipótese das ondulações). [Segundo Einstein, as propriedades geométricas do espaço tornam desnecessária a hipótese do éter.] || (Quím.) Líquido aromático, incolor, extremamente volátil e inflamável, dotado de sabor ardente, que se produz pela destilação do álcool com um ácido (de cujo nome deriva também a sua denominação especial): Éter sulfúrico, acético, etc. O telefone, o fonógrafo, os motores explosivos e a série dos éteres não bastam a calmar... estes corações moços. ( Eça , Notas Contemp ., p. 279, ed. 1913.) || Éter mineral 1. (Min.) ou fóssil, diz-se às vezes, falando da nafta mais pura.
F. lat. Æther.
{novo}