s. m. || (Bras.) nome comum de várias espécies de mamíferos desdentados da ordem dos xenartros, família dos dasipodídeos, que têm o corpo coberto dor uma couraça, composta de placas justapostas em mosaico, vivem em galerias (buraco de tatu) e alimentam-se., de insetos, larvas e vermes. [Contam-se no Brasil mais de 24 espécies, algumas das quais muito procuradas por sua saborosa carne.] Também lhe chamam encobertado. Cf. armadilho. || (Amazonas) Coberta, abrigo contra a chuva feito de palmas e folhas. || (Rio Grande do Sul) Carne do músculo da perna da rês. || (Fam.) Monco, ranho (quando seco). || (Rio de Janeiro) Arbusto mirtáceo (Eugenia axillaris, Well.), de valor medicinal. || (Rio Grande do Sul, Goiás e Sul de Minas Gerais) Bailado campestre, espécie de fandango dançado e cantado nessas regiões, em que um dançarino cantador narrava e imitava em versos uma caçada de tatu. || Pegar ou arrancar um tatu 1. (Bras., Sul) chapar-se na poeira ou no barro; atolar-se (com um veiculo). || (Pop.) Levar um tatu, cair. || -, pl. diz-se das irmãs que não têm Irmãos ou dos imãos que não têm irmãs. [Alusão ao fato de o tatu ter de 4'a 6 filhotes em cada ninhada e todos eles do mesmo sexo.] guar. Tatu.