s. m. || (Bras.) dança cantada, de origem africana, em compasso binário e com acompanhamento sincopado. [No período de caracterização da música brasileira (século XVII) era uma dança de roda, ao ar livre, com uma toada acompanhada de violão, viola de arame e cavaquinho, e das palmas e sapateados dos dançarinos. Chamava-se chiba (Rio de Janeiro); catereté (Minas Gerais) e fandango (nos Estados do Sul). Posteriormente, tornou-se uma dança de conjunto, por grandes grupos de homens e mulheres, que cantavam em coro, batendo palmas em tempo e dançando com o corpo, sem sair do lugar, exceção feita de um ou dois sambadores, que evoluem agilmente no centro da roda em danças saracoteadas. A estrofe é improvisada pelo cantador e o coro responde. No caráter musical e na coreografia, esse samba rural difere profundamente do samba urbano. Este, o samba urbano carioca, apresenta por sua vez duas modalidades: o samba de morro, cultivado principalmente pelas escolas de samba (V. escola) e o samba criado por compositores populares na segunda década deste século e atualmente difundido por todo o país e pelo estrangeiro, e considerando uma derivação do maxixe. Cf. Oneyda Alvarenga, Música Popular Brasileira, pp. 293 a 297. 1 II Lugar onde se dança o samba. || Samba de breque 1. samba de tom brejeiro e exageradamente sincopado. || Samba de bossa 1. modalidade de samba de breque em que o sambista improvisa certas passagens. || Samba-canção 1. modalidade de samba em que o caráter melódico sobrepuja o sincopado. || Samba do partido alto 1. diz-se do que é dançado por passistas e consta de ricas e ágeis figuras coreográficas. || (Bras., Rio de Janeiro) certo jogo de cartas semelhante à canastra.
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