s. m. || nome de um jogo de cartas que se joga entre três parceiros com o baralho de quarenta cartas, distribuindo-se nove cartas a cada um. [Um dos parceiros, o feito, jogando contra os outros dois ganha se fizer mais vazas que eles, e ou perde de resposta se fizer tantas vazas como cada um deles ou como o que fizer mais ou se fizer só uma vaza fazendo quatro cada um dos outros dois, e neste caso tem de repor o bolo ou deixar de remissa a importância dele para entrar quando se levantar a mesa; ou perde de codilho, e neste caso tem de dar valor igual ao do bolo ao parceiro que o codilhou. As cartas de mais valor são a espadilha (às de espadas), a manilha (o sete dos naipes encarnados e o dois dos pretos) e o basto (às de paus), que se chamam cartas da chalupa. Os diferentes modos por que o feito pode fazer jogo são: em primeiro jogo a licença e o só. em que ele declara o naipe do trunfo, e o voltarete, em que o trunfo lhe é indicado pela primeira carta do baralho que para este fim se volta, e daí é que vem o nome ao jogo; e em segundo jogo, o volte ou a casca] : Batiam as cartas ao bacará, ao voltarete e ao monte. ( Sousa Costa , Ressurr. dos Mortos , c. 17, p. 249, 2ª ed.) || Um dos modos de jogar que se oferecem no jogo precedente e que consiste em voltar a primeira carta do baralho, a qual servirá de trunfo, o parceiro que tem de mão os ases pretos. [Este modo de jogar chama-se também voltarete de respeito.]
F. Voltar.
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