s. f. || (tecnol.) ação e trabalho de empar as vinhas erguidas; operação que consiste em amarrar a vara ou varas do fruto sobre dois paus, um enterrado junto à origem da vara (pau de espera), e outro junto à ponta (pau do fim). [Se a vara é muito comprida, metem-se um ou dois paus Intermediários chamados paus de forrar.] || Empa a três 1. (Alent.) espécie de armação das cepas em que as duas varas de cada cepa puxadas ao alto atam sobre três tutores ensarilhados. || Empa de caminho 1. aquela em que as varas atam sobre dois tutores. || Empa de algeroz 1. aquela em que as varas atam sobre um único tutor. [Os tutores de cada grupo de quatro cepas atam na parte superior formando pirâmide.] || (Extrem.) Empa de argola, aquela em que a vara é gemida e curvada em argola até vir atar ao corpo da cepa. [Em Aveiro e na Bairrada chama-se empa de chouriça.] || Empa de rodilha ou de envidilha, aquela em que a vara fica simplesmente enlaçada sobre si e sobre a cepa. || Empa amourada, a que é sustentada por um ou mais tutores. [Este processo de empa divide-se ainda em palmatória ou rabo de leão, quando o mourão se enterra direito junto à cepa, levada quando a vara se ergue vertical sobre o mourão, e de lança ou rabo-de-coelho quando o tutor vertical é escorado por outro obliquo e sobre ambos se volta a vara até a ponta fincar na terra.] || (Viseu) Empa de tendal, quando a vara inclina obliquamente para o chão enlaçada a uma ou duas estacas oblíquas; de rodrigão, quando desenovela sobre um mourão vertical; de cordão, quando se enlaça com a de outra cepa sobre travessas horizontais que ligam os respectivos mourões. || (P. ext.) A estaca, tutor ou mourão sobre que se faz a empa.
F. Empar.