s. m. || almofada larga que se atravessa sobre o colchão do lado da cabeça e que pode ocupar toda a largura do leito, servindo para descansar a cabeça quando se está deitado: Julião fez logo pôr três travesseiros, para lhe conservar (a Luísa) a cabeça alta. (Eça, Primo Bas., c. 17, p. 600, ed. 1918.) || Pano, em geral, branco, com que se reveste aquela almofada. || Fronha; cabeçal. || Face do lado das volutas no capitel jônio. || (Arquit.) O mesmo que saimel do capitel. || Consultar o travesseiro (fig. fam.), meditar profundamente, recolher-se para pensar; adiar para o dia seguinte a resolução de qualquer negócio: Por um lado, banqueiros estrangeiros... manejando Interesses nítidos e dedicações difusas, prometiam e recuavam, tornavam a prometer e consultar o travesseiro. (Vítor. Nemésio, Exilados, c. 7, p. 91.)
F. Travessa.
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