sede
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s. f. || (ant.) assento, cadeira. || Dignidade de bispo, arcebispo ou pontífice que exercem jurisdição nalgum ponto. || Lugar onde funciona um governo, um tribunal, uma administração. || Lugar onde uma empresa comercial tem o seu estabelecimento principal. || (Fig.) Centro, ponto escolhido para nele se estabelecer alguma coisa: Deu Deus a Abraão... a terra de Canaã para pátria de seus filhos e para a sede da sua religião. ( R. da Silva. ) || Paradeiro, lugar onde se passam certos fatos: O mosteiro não ficará sendo senão a sede do contentamento, da virtude e da perfeição. ( Castilho. ) || (Constr.) O assento de pedra junto a algumas janelas. || (Ana?.) Ponto central ou região onde se realiza uma certa ordem de fenômenos fisiológicos: A sede da dor é no esterno. || Sede Apostólica 1. a Santa Sê, a Igreja de Roma. || Sede plena 1. a que está ocupada pelo respectivo prelado. || Sede vacante. V. vacante.
F. lat. Sedes.
sede 2 s. f. || apetite para as bebidas; sensação causada. pela necessidade de beber, principalmente água; vontade natural de beber água: Quem vendo-o mirrado de sede lhe ofereceria um púcaro de água? ( Here. ) || (Fig.) Desejo ardente, vivo e imoderado; cobiça: Avidez sede de ouro. Sede amiga do dinheiro. ( Camões. ) Sede do roubo e do assassínio. (Herc.) Sede de vingança. (Idem.) Estou curado das sedes do saber. (Castilho.) || Ânsia, aflição; impaciência. || (Pop.) Desejo de vingança. || (Fig.) Secura, falta de umidade ou de água (falando de campos ou terrenos): As terras têm sede. || Sede de água 1. (pop.), a porção de água suficiente para matar a sede: Uma sede, uma só de água, uma só por compaixão. ( Garrett. ) || sede da alma 1. desejo ardente de alguma coisa ideai:... onde há nuns alfarrábios nascente malagrosa em que se fartem... as sedes de alma. (Castilho.) || Sede de sangue 1. desejo ardente de matar alguém, paixão pelo assassínio: É a honra de D. Maria que acende a tua sede de sangue? (R. da Silva.) || Fazer sede 1. provocá-la ou causá-la: A comida salgada faz sede. || Matar a sede 1. saciá-la, beber até ficar satisfeito. || Não dar uma sede de água 1. a alguém, não ter piedade ou compaixão para com ele; não dar esmola a alguém, ser extremamente avaro. || (Pop.) Ter sede a alguma pessoa, ter desejo de causar-lhe mal. F. lat. Sitia.
sede 2 s. f. || apetite para as bebidas; sensação causada. pela necessidade de beber, principalmente água; vontade natural de beber água: Quem vendo-o mirrado de sede lhe ofereceria um púcaro de água? ( Here. ) || (Fig.) Desejo ardente, vivo e imoderado; cobiça: Avidez sede de ouro. Sede amiga do dinheiro. ( Camões. ) Sede do roubo e do assassínio. (Herc.) Sede de vingança. (Idem.) Estou curado das sedes do saber. (Castilho.) || Ânsia, aflição; impaciência. || (Pop.) Desejo de vingança. || (Fig.) Secura, falta de umidade ou de água (falando de campos ou terrenos): As terras têm sede. || Sede de água 1. (pop.), a porção de água suficiente para matar a sede: Uma sede, uma só de água, uma só por compaixão. ( Garrett. ) || sede da alma 1. desejo ardente de alguma coisa ideai:... onde há nuns alfarrábios nascente malagrosa em que se fartem... as sedes de alma. (Castilho.) || Sede de sangue 1. desejo ardente de matar alguém, paixão pelo assassínio: É a honra de D. Maria que acende a tua sede de sangue? (R. da Silva.) || Fazer sede 1. provocá-la ou causá-la: A comida salgada faz sede. || Matar a sede 1. saciá-la, beber até ficar satisfeito. || Não dar uma sede de água 1. a alguém, não ter piedade ou compaixão para com ele; não dar esmola a alguém, ser extremamente avaro. || (Pop.) Ter sede a alguma pessoa, ter desejo de causar-lhe mal. F. lat. Sitia.