s. f. || assento que consta de arção, espendas, vão, peitoril, etc., e que se cinge as costas do cavalo para o cavaleiro se sentar nele. || ('Anat.) Cadeira de braços. || V. Sela-polaca. || Sela à gineta. V. gineta1. || (Anat.) Sela túrcica, a cavidade ou fossa do esfenoide, onde assenta a glândula pituitária; efíplo. || Cavalo da sela, o que nas seges era montado pelo boleeiro; o cavalo que numa parelha ou tiro fica à esquerda do cocheiro. O lado da sela, o lado esquerdo do cocheiro. Estar posto na sela, andar na sela (fig.), estar em posição elevada, ter mando e superioridade sobre outrem; estar seguro de que conseguirá um certo resultado. || Perder a Bela, ser sacudido do cavalo. || De sela na barriga, na miséria, na penúria, a fome: Pensa que encontraria o demônio de alguma tola que caísse na asneira em que eu caí de amarrar-se a um homem da sua lata! Um pingas! que anda sempre com a sela na barriga! (Aloísio Azevedo, Casa de Pensão, c. 10, p. 176, ed. 1944.) E se não quisesse ter juízo, ai dele! que o deixaria de sela na barriga... até fora do emprego o botava. (Sousa Costa, Ressurr. dos Mortos, c. 22, p. 313, 2ª ed.)
F. lat. Sella.
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