s. m. || curso considerável de água, que tem geralmente origem nas montanhas e vem recebendo pelo caminho a água dos regatos e ribeiras até lançar-se por uma ou mais embocaduras no mar, ou noutro rio; grande curso de água em geral: Os rios correm para o mar, senhor Guimarães, observou o mestre de obras. ( Camilo. ) || (Fig.) Quantidade considerável de liquido: Rios de sangue. Começou a carpir e a chorar rios de lágrimas. ( Per. da Cunha. ) || (P. ext.) Quantidade considerável de qualquer coisa: Gastou rios de dinheiro. || Braço de rio 1. perna de rio, curso de água que se separa de algum rio indo banhar povoações ou quaisquer lugares distantes do leito principal. || Rio tapado 1. (Bras., Nordeste) aquele cuja foz é fechada por materiais arremessados pelas ondas de tempestade. || Rio de eloquência 1. (Fig.) verbosidade, fluência da palavra: E eu de rolha na boca; espantalho aqui posto à espera de que passe o rio de eloquência! (Castilho.) Os rios correm para o mar, diz-se quando a pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
F. lat. Rivus.
suficientemente e adj.;abastosamente,sobejamente;assaz,bastante,harto,muito,a dar com um pau,em barda = em grande quantidade,cem por cento,aos montes,com abundância,com mãos pródigas,a contento de todos,ad libitum,sem usura,à ufa,aos borbotões,à beça (pop.),aos montões,em abundância = a tute = a barrisco,em barda,a rodo,por grosso,por junto,por atacado,avonde (ant.);à farta,à larga,a flux,a frouxo,às lufadas,em pinha,em caudais,às pastas,em alta escala,aos milhares,em alto grau,em força,de grande,em grande escala,aos molhos,sem conta nem peso,à regalona,às braçadas,até a saciedade,à regalada,à tripa forra,de sobejo.