(te.le.fo.ne)

sm.

1. Telc. Aparelho (conectado por sistemas, redes centrais etc. a outros aparelhos similares) por meio do qual, através de correntes magnéticas, se pode conversar à distância (telefone fixo; telefone celular).

2. Telc. Sequência de números que, discados, fazem a conexão entre dois desses aparelhos: Anote meu telefone.

3. Bras. Pop. Golpe aplicado aos ouvidos com as mãos em concha.

4. Lus. Pop. Esguicho manual, acoplado a um tubo ou a um chuveiro, us. para dar ou tomar banho.

[F.: Do fr. téléphone; ver tel(e)-¹ e -fone.]

Telefone celular
1 Telefone móvel, portátil, que usa ondas de rádio e que se comunica com outros através de estações centralizadoras que recebem e retransmitem os sinais. [Tb. apenas celular.]

O telefone foi inventado pelo inglês Alexander Graham Bell, que registrou a patente em 1876. A invenção dos trasmissores de carvão pelo americano Thomas A. Edison, em 1878, aperfeiçoando a acústica do sinal sonoro transmitido, viabilizou o uso prático do telefone. O princípio de seu funcionamento é a captação das ondas sonoras num diafragma (lâmina fina e flexível) do microfone, que vibra e transmite as vibrações ao carvão (ou outro material), que as retransmite a uma placa de metal na forma de corrente elétrica correspondente ao sinal sonoro. Essa corrente é transmitida por fios ou pelo ar ao receptor, onde um eletroímã traduz a corrente elétrica em energia mecânica, que faz vibrar uma membrana que reproduz o som original. Nos telefones portáteis e celulares, o portador da onda elétrica é uma onda de rádio (ou micro-onda) transmitida pelo ar, captada pelo aparelho receptor por meio de uma antena.