s. f. || paço, residência de um soberano; Houve um baile na corte. || O soberano e seus ministros, e a nobreza que o acompanha. || O governo de um reino, nas suas relações diplomáticas: A corte de Londres. || A cidade, a terra em que reside o soberano: A corte e as terras da província. || As principais pessoas que rodeiam o soberano: A corte de Luís XIV. || Homem de corte 1. o que faz parte da corte, que tem as maneiras próprias dela; (fig.) o que não tem convicções nem firmeza de caráter e que se dobra as conveniências; servil, bajulador: Homem de um só parecer... ele tudo pode ser, mas de corte homem não é. (Sá de Miranda.) || O conjunto das pessoas empenhadas em agradar a outrem: Todo o homem rico está certo de ter a sua corte. || A corte celeste, os anjos e os santos. || Respeitos, homenagens que se rendem a alguma pessoa, assiduidade junto dela para lhe ganhar as boas graças. || Fazer a corte a 1. uma mulher, requestá-la. || (Ant.) Tribunal: A casa e corte do cível. ( Fr. L. de Sousa. ) || A nossa corte 1. (Port.) designação que davam os reis à casa da suplicação, que era composta de desembargadores do paço. || (Bras.) o mesmo que muxirão. || -, p1. (ant.) a assembleia onde se reuniam os procuradores das cidades e vilas com a nobreza e o clero para proporem aos reis as leis que julgavam úteis ao Estado, votarem impostos e deliberarem sobre outras questões de interesse público. || (Ant.) O parlamento, o corpo legislativo, o conjunto das duas câmaras, a dos pares e a dos deputados: A abertura das cortes. || O edifício onde se reúne o parlamento. [Posteriormente as duas câmaras legislativas tiveram a designação de Congresso da República. As duas câmaras denominam-se (no Bras.) Câmara dos Deputados e Senado.]
F. lat. Cohors, cohortis, (primeiro pátio, capoeira; depois quinta, residênela).
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