s. f. || (náut.) arca de bomba ou a parte inferior do navio onde se ajunta a água e se corrompe se não é extraída a miúdo. || Cloaca, latrina; lugar onde se ajuntam as imundícies e podridões: O lambão dera em fumador, fumador tão incorrigível que, traquejado pelos padres, inimigos do paivante, se fechava nas sentinas ou se metia debaixo das camas para fumar. (Aq. Ribeiro, Luz ao Longe, c. 4, p. 75, ed. 1949.) || (fig.) Lugar hediondo, ambiente impuro, corrompido; foco de vícios e torpezas. || Cair na sentina 1. (loc. mar.) morrer afogado, não aparecer mais depois que caiu á água. || (fig.) Pessoa cheia de vícios.
F. lat. Sentina.
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