canto
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s. m. || ângulo reintrante ou saliente formado pelo encontro de duas ou três linhas ou superfícies: Os quatro cantos de uma sala. O canto ( ou esquina ) de uma caixa, de um prédio. || Sítio esconso. || Sítio retirado, pouco frequentado: Sempre suspirava pelo canto da sua cela. ( Fr. L. de Sousa. ) || (Carp.) O mesmo que junta ou aresta de uma tábua. || Estar a um canto 1. (Fig.) ou posto num canto, ser considerado como inútil, desprezado, posto de parte. Os cantos da boca, comissuras, os ângulos formados de um e outro lado pelo encontro dos lábios. || O canto do olho, o ângulo formado de um e outro lado pela junção das pálpebras. || Olhar com o canto do olho 1. olhar de soslaio. || Pedra destinada e aparelhada para servir no ângulo de um edifício e (por ext.) pedra grande: Com pedras e cantos impediam a passagem. ( J. de Barros. ) || Canto de pão 1. a primeira e última parte que se corta do pão quando se divide em fatias, e que apresenta uma só superfície de miolo, ficando do outro lado a côdea.
F. talvez gr. Santhos, lat. Canthus.
canto 2 s. m. || modificação na voz humana, pela qual se formam sons variados, harmônicos e submetidos a intervalos regulares. || Série de sons formando frases ou períodos musicais: Um canto harmonioso. || Canto gregoriano 1. o canto ordinário da Igreja; cantochão. || Canto da sereia 1. linguagem agradável, lisonjeira, mas en ganadora. || O gorjeio dos pássaros; a voz do galo. || O canto do cisne 1. (Fig.) a última e excelente composição de um músico, de um poeta célebre. || Som prolongado e rítmico que fazem alguns animais e alguns corpos em movimento: O canto da cigarra, do grilo, do ralo. O canto do moinho. || Música vocal: Pôr uma ária em canto. || Poesia que se canta ou pode cantar: Um canto guerreiro. || Composição poética de uma ordem elevada: A fama que por lá ganhei no canto os meus laços teceu (Bocage). [Nesta acepção usa-se quase sempre no plural: Os cantos do Tasso.] || Divisão de um poema, segundo os pontos principais do assunto. Os Lusíadas têm dez cantos. || Trazer alguém de canto chorado, (Bras.) (fam.) não lhe dar descanso ou folga. F. lat. Cantus.
canto 2 s. m. || modificação na voz humana, pela qual se formam sons variados, harmônicos e submetidos a intervalos regulares. || Série de sons formando frases ou períodos musicais: Um canto harmonioso. || Canto gregoriano 1. o canto ordinário da Igreja; cantochão. || Canto da sereia 1. linguagem agradável, lisonjeira, mas en ganadora. || O gorjeio dos pássaros; a voz do galo. || O canto do cisne 1. (Fig.) a última e excelente composição de um músico, de um poeta célebre. || Som prolongado e rítmico que fazem alguns animais e alguns corpos em movimento: O canto da cigarra, do grilo, do ralo. O canto do moinho. || Música vocal: Pôr uma ária em canto. || Poesia que se canta ou pode cantar: Um canto guerreiro. || Composição poética de uma ordem elevada: A fama que por lá ganhei no canto os meus laços teceu (Bocage). [Nesta acepção usa-se quase sempre no plural: Os cantos do Tasso.] || Divisão de um poema, segundo os pontos principais do assunto. Os Lusíadas têm dez cantos. || Trazer alguém de canto chorado, (Bras.) (fam.) não lhe dar descanso ou folga. F. lat. Cantus.
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