s. f. || (zool.) réptil anfíbio quelônio, caracterizado por dois escudos ósseos que lhe cobrem todo o corpo, unidos pelos lados (dos escudos ó superior chama-se casca ou concha, e o inferior couraça). [Esse réptil tem quatro pés, cauda curta e cabeça grande; caminha muito lentamente. Há tartarugas do mar e terrestres ou de água doce. No primeiro grupo distinguem-se: A tartaruga-verde (Testudo mydas), a maior espécie conhecida; a tartaruga-imbricada (Testudo imbricata) ou tartaruga-de-pente (Bras.) que fornece as escamas usadas nas artes e indústrias; a tartaruga-grande-encourada (Testudo coríacea), e a tartaruga-matamatá. V. matamatá. No segundo grupo distinguem-se: A tartaruga-grega (Testudo graeca), a mais vulgar das tartarugas terrestres, que tem 0, 20m a 0, 30m de comprimento; a tartaruga-geométrica ou cágado, com riscos geométricos (Testudo geométrica), que tem a concha negra com riscos amarelos; a tartaruga-gigante, que chega a pesar mais de 200 quilogramas. No Bras., os machos recebem os nomes de zé-pregos e capitari.] || A concha da tartaruga de que se fazem pentes, caixas, etc.: Caixas de rapé de tartaruga marchetada com platina e ouro. (Antero de Fig., Miradouro, p. 24, ed. 1934.) || (Pop.) Mulher velha e feia: Chama-lhe a delambida,. a tartaruga. (Castilho) || (Teco:) Manteiga de tartaruga, massa feita de ovos de diferentes espécies de tartarugas que forma um ramo importante de comércio no Amazonas. || Tartaruga do Alentejo (chul.), cornos de bois. || -, s. m. pl. (pop.) homem velho e gebo.
F. b. lat. Tartuca.
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