s. f. || (anat.) nome comum a todas as eminências ósseas que no corpo humano se apresentam alongadas: Espinha da omoplata, espinha nasal. || (Anat.) A série das apófises espinhosas na coluna vertebral; e (p. ext.) a própria coluna vertebral. || Nome vulgar dos ossos de qualquer peixe: Espinha de pescada, espinha de bacalhau. || Borbulha que nasce no rosto; acne. || Espinha brava 1. ou carnal, pequeno tumor que se resolve em pus e que é uma espécie de furúnculo. || Instrumento com que os fundidores abrem o rego na fornalha para a passagem do metal em fusão. || Espinha de peixe. V. Ponto de espinha. || (Tecn.) Peça de ferro um tanto curva na extremidade, que tem um cabo de madeira e no centro deste uns anilhos onde prende a cadeia de suspensão. [Funciona como vaivém e serve para empurrar o tufo a fim de dar passagem ao metal para dentro da caldeira.] || (Gír.) Faca bicuda, punhal. Cf. Alberto Bessa, Gíria Portug., p. 130. || (Fig.) Embaraço, dificuldade. || (Fig.) Pessoa muito magra. || (Bot.) Nome comum a várias plantas, abaixo abecedadas pelos seus nomes compostos. || Ter espinha com 1. alguma pessoa, (loc. prop.) estar em desarmonia ou ter inimizade com ela; ter dela qualquer motivo de queixa. || (Fig.) Trazer ou ter uma espinha atravessada na garganta, ter um remorso, ter algum cuidado ou inquietação: Que essa era a espinha que ele trazia atravessada na garganta. ( Vieira. ) || Não ter espinha nem 1. (Fig.) osso, diz-se do assunto que não apresenta dificuldades. || Tirar uma espinha da garganta a 1. (Fig.) alguma pessoa, livrá-la de apuros ou de incômodos. || Estar na espinha 1. estar excessivamente magro; não ter saúde; ter só a pele sobre o osso; estar reduzido à miséria. || Dar a espinha 1. morrer.
F. lat. Spina.
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