Substantivo
detração, detratação, infamação, apedrejamento, ultraje, vitupério, depreciação, denegrimento, aviltamento, enxovalho, rabecada, maldizer, maledicência, dicacidade = mordacidade, desdouro, menoscabo; ladrado (fig.), latido (fig.), ladrido (fig.), grossaria, múrmur (p. us. fig.), murmuração (fig.), vilta, mordedura (fig.), mordedela, injúria, assacadilha, calúnia, aleivosia, insídia, aleive, pasquinada, desgabo, ferroadas traiçoeiras (fig.), agressividade, scandalum magnatum = escândalo dos poderosos (texto difamatório), sicofantismo; a serpente da calúnia, a(s) arma(s) da calúnia; personalidade, libelo, pasquim, panfleto infamante, carta anônima, mofina, verrina, anonimato, as bocas da maledicência, chronique scandaleuse = crônica de escândalos, pedra de escândalo; campanha de ódio, campanha de despeito, campanha de descrédito; o mal que dizem de; língua proterva, língua viperina, língua dos maldizentes, língua os caluniadores, língua dos contumeliosos; soalheiro, spretæ injuria formæ, detrator; criticismo (reprovação); tesourada.
Adjetivo
maldizente, deslinguado, malédico, detrator, falador, difamador, malfalante, assacador, deslustrador e v.; maledicente, calunioso, infamante, infamatório, invejoso, aleivoso, contumelioso, sabichoso, injurioso, injuriante, insultuoso, ofensivo, afrontoso, deprimente, depreciativo, vexaminoso, praguento, sarcástico, vilipendioso, mordente, verrinário, sardônico, que não poupa a ninguém, satírico, mordaz = dicaz, picante, ultrajante, ultrajoso, cínico, pechoso, vipéreo, viperino, caluniado e adj.; asseteado pelas más línguas.
Verbo
ser (maldizente e adj.); ser tão maldizente que nem a si poupa, não ter senão língua, ser catana, ser uma língua afiada, detrair, detrair da honra alheia, demolir reputação, dizer mal de, desgabar, deslouvar; ser capaz de pôr alguém na cadeia e jogar a chave fora (pop.), vilipendiar, viltar, aviltar, ultrajar, vilificar, infamar, denegrir, baratear, dedecorar, assombrar, zegoniar, enlamear, enegrecer, enodoar, enlodar, conspurcar, marear, enxovalhar, sujar; emboldriar (pop.), menoscabar, malsinar, beliscar a honra alheia, fradejar; forjar as mais revoltantes mentiras, tecer as mais revoltantes mentiras, abater, amesquinhar, ananicar, ferretear, estigmatizar; almagrar alguém por ladrão, almagrar alguém por mentiroso; prejudicar, caluniar, assisar, desacreditar, derrear, levantar falso testemunho, fantasiar calúnia, levar para a lama; malferir, desfazer, abocanhar, malfazer a reputação; catanear, assacar tudo contra; poluir, macular, desdourar, desluzir, deslustrar; levantar calúnias, ladrar calúnias; assestar as armas da calúnia contra, cravar os dentes envenenados; pôr por terra, pôr por postas; aluir o crédito, aluir a reputação; imputar, morder na pele de, cortar a casaca, arrastar pela rua da amargura, vituperar, atassalhar, difamar, aguarentar, ofender a reputação de, desferir os mais rudes golpes contra a honra de, pôr a boca a, desmanchar-se em, desfazer-se em, fazer alguém em pedaços, denegrecer, pasquinar; pôr alguém à ou pela rasa; morder, criticar com azedume, assacar aleives, assetear; dizer horrores de, dizer raios e coriscos de; não poupar ninguém; impor infâmias, impor falso testemunho; dar pábulo à maledicência invejosa, tesourar, tosar, dizer de alguém o que Mafoma não disse do toucinho; dizer cobras e lagartos, dizer sapos e saramantigas de alguém; tocar rabeca, desconceituar, arrastar alguém pela lama, atar alguém ao pelourinho da maledicência; pôr alguém raso, pôr alguém mais raso que a lama; atirar a alguém um punhado de lama apanhada das sarjetas (desrespeito); anatematizar; jogar a reputação de alguém na lama; mergulhar a pena em fel, mergulhar a pena na lama; curtir a pele a alguém, afiar a língua para, dizer mal da vida alheia, insimular, falar em desabono de alguém, fazer má ausência de, murmurar, cuspir na honra de, atirar alguém às bocas da calúnia, pôr a resina no arco, pôr alguém de rastos, ser (caluniado e adj.); ser morgado da maledicência, dar resina a alguém, ser assaltado pela maledicência invejosa; andar na berlinda, ficar na berlinda, ficar na rua da amargura; servir de pábulo à maledicência, ser o prato do dia.
Provérbio
Pela boca morre o peixe; Com a mão em teu seio, não dirás do fado alheio.