s. m. || aríete; antiga máquina de guerra formada por uma espécie de forquilha a que estava presa uma trave que impelida por um movimento de balanço batia repetidas vezes nos muros e portas das cidades e praças fortes para as arruinar e facilitar a entrada aos sitiantes: El-rei mandou aparelhar vaivéns. ( Góis. ) || A pancada, o golpe, o embate desta máquina de guerra. || Ato de ir e vir repetidas vezes: Vaivém silencioso e apressado de gentes, acumulando armas e projéteis. ( Augusto Casimiro , Lisboa Mourisca , p. 98.) || (Fig.) Alternativa, vicissitude, revés: Os vaivéns da fortuna, da sorte, do mundo. Dos vaivéns da sorte só tem descanso quem ali ( ao sepulcro ) baixou. (Soares Passos, Poesias, p. 12, ed. 1909.) || (Ant.) Intriga, maquinação. || Capricho da fortuna. || Movimento de vaivém 1. movimento de balanço com que se impele qualquer maquinismo ou peça de máquina. || Dar vaivém a 1. abalar, empurrar, imprimir impulso abanando ou batendo: Começaram os exclusos a arrojar-se, e alvorotados davam vaivém à porta. (Fil. Elís.) || (Bras., São Paulo) O mesmo que pacoca.
F. Vai+vem (flex. dos v. ir. e vir).
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